Já era noite. Um homem saiu para conversar com seus amigos. Mal sabia o que lhe aconteceria naquela noite escura de inverno.
Estava frio, mas a caminhada o aquecia. Vinha em sua direção uma pessoa estranha, mas não ligou afinal ele não era o único a caminhar pelas ruas. O estranho se aproximou e lhe disse:
- Trago-lhe um recado!
- Que tipo de recado?
- Bem, na verdade é uma pergunta. Você quer ficar rico?
- Sim, mas o que tenho de fazer?
- Você tem ir ao encontro de uma pessoa.
Pensou por um longo tempo e enfim respondeu:
- Irei.
O estranho pediu que o acompanhasse até uma ruela escura, deserta. Adentraram num depósito de uma velha fábrica. Lá, um sujeito muito esquisito o aguardava.
- Esperei muito por ti!
Falou o homem escondido entre as sombras daquele lugar úmido, iluminado apenas por uma tocha ao longe.
- O que quer de mim?
- Quero a sua alma, em troca lhe darei muito dinheiro.
- O quê? Vender minha alma?
O silêncio tomou conta do lugar.
Quebrando esse silêncio fúnebre, a resposta:
- Tudo bem! Mas eu vou ficar rico mesmo?
- É claro que vai!
- Mas eu só entrego a minha alma quando morrer, certo?
- Sim.
Nesse momento, o silêncio foi quebrado por um som estridente que ecoou pelo galpão.
O homem caído ao chão, agarrado a mala de dinheiro, acabava de vender sua alma. Foi morto com um tiro na cabeça.
Aline e Anderson - alunos da 8ª série.
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